quinta-feira, 15 de abril de 2010

Plínio apóia jornada de lutas do MST

Plínio apóia jornada de lutas do MST
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http://pliniopresidente.com/2010/04/trabalhadores-rurais-ocupam-latifundio-em-campinas/

Cerca de 150 famílias organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocuparam na manhã desta terça-feira (13) a fazenda Monte D’Este, na região da Grande Campinas (São Paulo). A atividade é parte da jornada nacional de lutas pela reforma agrária, que homenageia os 19 trabalhadores rurais assassinados pela PM em Eldorado dos Carajás (PA) em 1996 e cobra aceleração de processos de desapropriação de terras que estão parados no judiciário.


A fazenda é um latifúndio improdutivo de propriedade do grupo Vera Cruz Empreendimentos Imobiliários.
Os trabalhadores também denunciam a criminalização da luta em defesa da reforma agrária e tem como lema “Lutar não é crime”. O MST ressalta ainda que “segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), foram assassinados 1.546 trabalhadores rurais entre 1985 e 2009. Em 2009, foram 25 mortos pelo latifúndio. Do total de conflitos, só 85 foram julgadas até hoje, tendo sido condenados 71 executores dos crimes e absolvidos 49 e condenados somente 19 mandantes, dos quais nenhum se encontra preso”.
Neste dia 12, famílias assentadas também ocuparam a Secretaria de Educação do município de Tremembé, no Vale do Paraíba, para reivindicar a reabertura de escolas do bairro Canegae e melhoria do transporte escolar. Também foi ocupada uma área na cidade de Taubaté. Em Bauru, houve ocupação da regional do INCRA.
Em uma nova ofensiva contra a reforma agrária, a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), questionou a legitimidade da luta pela terra e segue buscando fazer com que a CPMI criada no Congresso Nacional desmoralize o MST diante da população.
Plínio Arruda Sampaio, presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra), reafirma sua solidariedade à luta pela terra e defende a jornada de ocupações do MST. "O MST é um movimento que garante a democracia no Brasil. Eles organizam uma massa de trabalhadores que estão na miséria, sem o direito fundamental à sobrevivência garantida. E ao organizarem a luta pela reforma agrária, estão organizando a garantia de um direito que está na constituição de nosso país, que é o respeito à função social da terra”, diz.

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