Em uma decisão histórica, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça
(STJ)
reconheceu por unanimidade a adoção de crianças por um casal homossexual
de Bagé
(RS). A Justiça gaúcha já havia considerado a união homoafetiva em
questão como
uma família e autorizado que as duas crianças adotadas fossem
registradas com os
nomes das duas mães. O Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul,
no
entanto, recorreu da decisão, o que levou o caso ao STJ, em 2006.
"Não se pode supor que o fato dos adotantes serem duas mulheres possa
causar
algum dano (à formação das crianças), dano ao menor seria a não adoção",
disse o
ministro João Otávio de Noronha, presidente da 4ª Turma. Ao criticar a
atuação
do Ministério Público do Rio Grande do Sul, ele afirmou que o MP devia
ter
considerado o interesse das crianças.
Segundo ele, o entendimento não era uma preferência a heterossexuais ou
homossexuais, e sim para aquilo que "for melhor para as crianças".
O ministro destacou o fato de esta ser a primeira vez que o STJ julga
recurso
sobre adoção por casal homossexual. "Nesses casos, há de se entender que
o
interesse é sempre do menor, e o interesse dos menores diante da
melhoria da
situação social é a adoção."
nossa muito bacana vc postar esses casos em que para o Stj prevaleceu, o melhor ,o justo e não os preconceitos
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