sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

segundo acidente de trânsito com morte em uma semana no mesmo bairro.

Um garoto de 12 anos morreu após ser atropelado na noite de quinta-feira (23) no Bairro Granja Lisboa, em Fortaleza. Segundo testemunhas, o acidente ocorreu por volta das 21h, quando a vítima se desequilibou da calçada e caiu na pista, onde foi atropelado por um caminhão. “Meu filho estava brincando com ele no momento do acidente e veio dizer que o amigo havia sido atingido pela roda traseira do caminhão”, afirma a mãe de um dos amigos da vítima.

Após o acidente, a movimentação de pessoas aumentou e a população mostrava-se sensibilizada com a morte do garoto. “Tenho três filhos e fiquei muito comovida por ter visto esta cena”, diz a autônoma Silvania da Silva. Os moradores dizem estar assustados com a quantidade de acidentes nas ruas do Bairro Granja Lisboa. Eles reclamam da imprudência e da falta de sinalização no local. “Moro há 22 anos aqui e nunca foi tomada nenhuma providência”, denuncia o comerciante Miguel Aguiar.

Ocorrências
Em quatro dias, esse foi o segundo acidente que terminou em morte na região. Na última segunda-feira (20), um motociclista foi atropelado por um carro que desrespeitou a preferencial. “O rapaz que faleceu nessa semana ia completar 28 anos e morreu porque aqui não tem sinalização e há muitas ruas estreitas, com carros avançando a preferencial em alta velocidade”, diz a autônoma Silvania da Silva.

Os moradores apontam a falta de sinalização entre as ruas Barra Vermelha e Teodoro de Castro como principal causa de acidentes no local. Há apenas uma placa de "Pare" e nenhuma sinalização na pista do cruzamento, o quedificulta a visão dos motoristas que vem pela via secundária. “Dirigimos com muito cuidado por aqui para evitar atropelamentos”, afirma o motorista de ônibus Jeová Maciel.

O fluxo grande de veículos entre as duas ruas preocupa os moradores e quem mora nas proximidades do cruzamento diz estar com medo de ficar fora de casa. “Quando estamos na calçada, vemos ônibus quase atropelando motos. Evitamos ficar na calçada por medo”, afirma a comerciante Ana Verônica. Um carro da Autaquia Municipal de Trânsito (AMC) estava no local do acidente, mas o órgão ainda não se pronunciou sobre a reclamação dos moradores da Granja Lisboa.

fonte: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2012/02/garoto-de-12-anos-morre-apos-ser-atropelado-em-fortaleza.html


Infelizmente, tornou-se rotina morte no Conjunto Ceará e Granja Lisboa em Fortaleza, por falta de sinalização de trânsito. Setores dos moradores do Conjunto Ceará culpam os problemas no bairro por falta de um vereador. Ora, se vereador de bairro resolvesse os problemas sociais, como fica então o Granja Portugal? Este que é uns dos mais pobres de Fortaleza já teve dois vereadores. O vereador Mazim, e atualmente, o vereador Valdeck, PTB.

Enquanto as equipes de reportagens filmavam o velório da criança, vítima de atropelamento, um imbecil, ou melhor, assessor comunitário de Valdeck fingia tirar fotografia para exibir a camisa com o nome do vereador. Que absurdo! Em cima do caixão de uma criança, com o choro de desespero da mãe, o oportunismo eleitoreiro aproveitava o momento de dor para se promover. Por que Valdeck não denuncia na tribuna da câmara o descaso de abandono da prefeitura no bairro? Ele diz que representa os interesses dos moradores do bairro, como? Portanto, fica a lição de que vereador de bairro é ilusão. Mesmo porque vereador é da cidade.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Urbanista Raquel Rolnik, participa hoje às 22h na #posTV

Urbanista Raquel Rolnik, relatora da ONU, responde suas perguntas hoje às 22h na #posTV


Hoje às 22h temos o orgulho de receber no estúdio da #posTV na Casa Fora do Eixo a urbanista Raquel Rolnik. Professora da FAU-USP e relatora especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada, Raquel é referência mundial em qualquer debate que envolva cidades, seus problemas e soluções. Voltou há poucos dias de um giro de duas semanas entre Jerusalém, Tel Aviv, Gaza e Sderot, última de suas várias missões como relatora. A urbanista foi ainda diretora de Planejamento da cidade de São Paulo (1989-1992), coordenadora do Instituto Pólis e secretária nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades. De discurso fácil e direto ao ponto, Raquel estará pronta para responder às suas perguntas no programa Desculpe a Nossa Falha –com apresentação de Lino Bocchini– logo mais às 22h. A transmissão será por nesse link. Divulgue, participe!

Fonte:http://desculpeanossafalha.com.br/urbanista-raquel-rolnik-da-onu-estara-hoje-ao-vivo-as-22h-no-estudio-da-postv/

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

10 agentes em estágio probatório são exonerados por greve | Fortaleza | O POVO Online

10 agentes em estágio probatório são exonerados por greve | Fortaleza | O POVO Online

Dez trabalhadores em estágio probatório são exonerados por greve em Fortaleza pela prefeita petista Luizianne Lins. O Partido dos Trabalhadores ao invés de defender os interesses da classe trabalhadora faz é reprimi-la. TRISTE!

Nota de apoio da INTERSINDICAL a luta dos servidores municipais de Fortaleza.

http://intersindical.inf.br/noticias_det.php?id=547

VIVA A LUTA DOS SERVIDORES DE FORTALEZA - Nenhuma punição aos que lutam por seus direitos

A greve dos servidores municipais de Fortaleza, reunindo até agora os setores da saúde, transportes, limpeza urbana e também do pessoal da Usina de Asfalto, é um exemplo de luta e de organização.
Em campanha salarial desde inicio de janeiro, os servidores vão engrossando o movimento, inclusive com atividades conjuntas, comandadas pelo SINDFORT, como a passeata de 16 / 02, que reuniu cerca de 1.500 trabalhadores e culminou com um grande ato no Paço Municipal.


É preciso fortalecer e ampliar a greve dos servidores de Fortaleza que, justamente nesse período de forte turismo, trabalham redobrado e, portanto, deveriam receber da prefeitura, além de salários dignos, mais respeito e consideração. AGORA É CONSTRUIR A GREVE GERAL NA PREFEITURA !


A INTERSINDICAL repudia a postura da prefeita petista, Luizianne Lins, que além de não querer dialogar com as lideranças do movimento, ameaça com demissões dos trabalhadores em greve. Além disso, tenta criminalizar a luta legítima dos trabalhadores, recorrendo à justiça para impor multas aos sindicatos e julgar a greve ilegal. É a conhecida truculência dos governos que não têm compromisso com a população e preferem o caminho da ameaça e da repressão, a exemplo dos governos tucanos e de seu próprio colega de partido, Jaques Vagner (BA).


A INTERSINDICAL se solidariza com os trabalhadores em greve, e com o combativo Sindifort e exige a abertura imediata das negociações e o atendimento das reivindicações dos trabalhadores. Nenhuma punição aos que lutam. Lutar não é crime. Lutar é um direito!

INTERSINDICAL

Liminar suspende demissão de dez servidores públicos em Fortaleza

Mais trabalhadores poderiam ter sido demitidos

O número de trabalhadores demitidos pela gestão comandada pela ex-líder estudantil, prefeita Luizianne Lins, do PT, poderia sido ainda maior. Isso porque, já a nota oficial da prefeitura sobre o tema deixava claro que esta seria apenas a “primeira lista de exonerados da AMC”. De acordo com informações divulgadas pelos jornais de Fortaleza, outros noventa e três servidores participantes da greve estavam ameaçados.

Atitude ditatorial

Em nota, o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindfort) afirmou que as “Demissões na AMC são práticas dignas da ditadura militar”. Já o vereador João Alfredo (PSOL) considerou o “ato vil, cruel, covarde e fascista. A ironia é que ele foi perpetrado pela prefeita Luizianne Lins, do PT, partido que tem como líder um homem que foi preso e processado pela Lei de Segurança Nacional por ter liderado as greves no ABC paulista, ainda durante a Ditadura Militar.”.
Mais informação acesse:

The World Cup No One Sees (A Copa do Mundo Ninguém vê)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

CRESS-SP Carta Aberta aos Assistentes Sociais - pela garantia dos princípios éticos em situações de despejos forçados.

Campinas, 17 de janeiro de 2012.


A Seccional-Campinas (Gestão AtitudeSS: radicalizar na defesa dos direitos humanos para avançar na democracia) vem por meio deste, divulgar o que segue:


Carta Aberta aos Assistentes Sociais

Como garantir os princípios do nosso Código de Ética, no cotidiano profissional, principalmente em situações de despejos forçados.

Sempre esteve presente para a categoria dos profissionais de Serviço Social um enorme desafio: operar as políticas sociais com uma postura critica, comprometida com os setores populares e com a defesa dos direitos humanos, solidário às lutas sociais para aprofundamento da democracia e em favor da equidade, da justiça social e da universalização de acesso a bens e serviços, esses são alguns dos princípios contidos no nosso código de ética. Atualmente, a esse desafio estrutural se conjuga outro de natureza conjuntural: a necessidade de nos posicionar aberta e firmemente contra a violação ao direito à moradia e à cidade, que vem afligindo milhares de famílias moradoras de assentamentos precários, porém consolidados, e que estão sofrendo processos de desalojamento compulsório em função das mais diversas intervenções urbanas, por parte do poder público e de particulares, a exemplo: grandes obras viárias, operações urbanas, obras de saneamento ou recuperação ambiental, como também a defesa da propriedade privada.
· Considerando que nossa categoria tem sido historicamente chamada a operar as ações de remoção;
· Considerando a necessidade de esclarecer as possíveis distinções que se afiguram entre as diretrizes da política habitacional que operamos e nosso projeto ético político profissional;
· Considerando a urgência de declarar nossa absoluta solidariedade às famílias que tem sofrido violações de direitos,
O Conselho Estadual de Serviço Social de São Paulo vem a público para se posicionar e orientar os profissionais quanto a forma de enfrentar essas situações de desalojamento compulsório de famílias, baseando-se para tal nos princípios do nosso Código de Ética Profissional e nos “Princípios Básicos e Orientações para casos de ameaça de despejos”, elaborado pela Relatoria Especial para Moradia Adequada da Organização das Nações Unidas- ONU.
1. A comunidade que será atingida deve ter tempo e condições de participar de todo o processo de discussão quanto à necessidade da obra, da elaboração dos projetos e das propostas de remoções, de tal modo que possam ser minimizados os impactos sobre as condições de convivência e subsistência das famílias.
2. Os profissionais de Serviço Social envolvidos na tarefa de informar e mobilizar a população para essa participação deve exigir o acesso ao processo de planejamento das ações relacionadas à obra e ao conjunto de informações e instrumentos necessários para viabilizar a efetiva comunicação á população moradora. O não acesso deve ser denunciado ao Ministério Público Estadual e Federal e Defensoria Pública.
3. Todos têm o direito de saber por que terão que sair, para onde e quando vão e como será a mudança. Todas estas informações têm que estar facilmente acessíveiscom bastante antecedência. A remoção não pode resultar em pessoas ou comunidades desabrigadas! Os assistentes sociais deverão reforçar os processos de cobrança ao poder público da disponibilização dessas informações e das alternativas habitacionais adequadas.
4. Realizada a obra, a melhor alternativa é que todos voltem para a terra ou a casa em que estavam antes do projeto. Se isto for impossível, deve haver acordosobre o local e o modo como se dará o reassentamento.
Os profissionais de Serviço Social devem necessariamente esclarecer a população moradora em relação a esses direitos:
1-Antes, durante e depois da remoção, todos devem ter garantidas boas condições de acesso à http://www.cress-sp.org.br/agenda/agenda-do-cress-sp/264-carta-aberta-aos-assistentes-sociais-pela-garantia-dos-principios-eticos-em-situacoes-de-despejos-forcados.html#" style="vertical-align:baseline;outline-width:initial;outline-style:none;outline-color:initial;padding-top:0px;padding-right:0px;padding-bottom:0px;padding-left:0px;margin-top:0px;margin-right:0px;margin-bottom:0px;margin-left:0px;border-top-width:0px;border-right-width:0px;border-bottom-width:0px;border-left-width:0px;border-style:initial;border-color:initial;color:rgb(117,161,4)" target="_blank">saúde, educação, trabalho e outros. Mulheres e grupos em situação vulnerável (idosos, crianças, pessoas em tratamento de saúde, pessoas com deficiência) têm proteção especial da lei e devem sempre receber cuidados especiais.
2-Pessoas ou famílias que não forem reassentadas têm que ser recompensadas de maneira justa, levando em conta as perdas em relação a terra ou à casa, e também em relação à garantia de subsistência. Esta compensação deve permitir uma nova moradia adequada.da
3-Como profissionais comprometidos com ao direito à moradia e à cidade, não vamos apoiar qualquer forma de violência ou intimidação antes, durante ou depois da remoção.
4-Quando não for possível viabilizar o conjunto de informações e o respeito aos direitos acima elencados, devemos reforçar os processos de denúncia junto as entidades de direitos humanos, Ministérios Público Estadual e Federal e Defensoria Pública, em parceria com os movimentos organizados e demais entidades comprometidas com a luta pelo direito à moradia e à cidade, através do conjunto CFESS/CRESS.
Compreendemos que a mobilização coletiva que vem se estruturando nas nossas entidades de categoria precisa ser reforçada, através das varias estratégias que construímos, aqui mais especificamente no CRESS-SP, como núcleo de desenvolvimento urbano direito a cidade, dos seminários, encontros estaduais e regionais, de artigos no jornal, como Conselho da Habitação em São Paulo, no fórum de reforma urbana, entre tantos outros espaços ocupados por nós assistentes sociais, pois não poderemos combater as violações de direito individualmente, o que seria uma prática voluntarista, com fortes traços messiânicos. Esses tipos de postura vêm sendo combatido historicamente no decorrer do desenvolvimento da nossa profissão.
A efetivação de direitos só ocorrerá politicamente, pela pressão coletiva e, nesse sentido, além da nossa organização como categoria torna-se imprescindível a união a outros atores coletivos e a contribuição do nosso conhecimento técnico na definição das pautas e agenda de luta dos trabalhadores.
Gestão Ampliações: Unindo Forças e Avançando na Luta