domingo, 29 de novembro de 2009

artigo do jornalista Paulo Tadeu, O Estado Ce, sobre Padre Harlodo Coelho

Pe. Haroldo: 45 anos defendendo os que sofrem


O primeiro domingo do Advento abre o Ciclo Natalino. Este ano ele tem um significado especial, pois ocorrerá no próximo dia 29, quando o padre Haroldo Coelho estará, por feliz coincidência, completando seus 45 anos de vida sacerdotal, durante festiva Concelebração Eucarística na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, a partir das 10 horas. Por isto, no Convite para a grata comemoração, consta: “Estava o mundo Cristão preparando-se para o Advento – festa de encarnação do jovem carpinteiro de Nazaré, o Homem Divinizado – quando dom clemente Isnard, bispo emérito de Nova Friburgo/RJ, impôs as mãos sobre mim consagrando-me para o serviço do Povo de Deus e de todos os pobres e injustiçados”. Isto aconteceu no dia 29 de novembro de 1964, também um primeiro domingo do Advento, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus de onde o vocacionado, com apenas 28 anos de idade, sai ordenado sacerdote, para iniciar sua nobre e dignificante ação pastoral, em uma Igreja da Diocese de Nova Friburgo. Ele nasceu no Centro de Fortaleza, na rua D. Pedro I, em 24 de março de 1935, sendo batizado pelo monsenhor Aureliano Mota em 31 de março de 1935, na Igreja do Carmo, filho de Francisco de Paula Coelho e de Maria Diana Bezerra Coelho, e registrado com o nome de José Haroldo Bezerra Coelho. Cursou Seminário Menor na Escola Apostólica de Antônio Bezerra (padres Lazaristas) e o ensino superior em Seminários de diferentes Arquidiocese: em Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte; cursou a Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira, em São Paulo (Jesuítas); licenciou-se também em Ciências Sociais; fez pós-graduação na Universidade de Sorbonne, na França.

Nos anos 80 retorna ao Ceará. Foi professor da UECE, participou da vida política-partidária, trabalhou no Santuário de Fátima, Igreja do Carmo e Paróquia de Nossa Senhora das Graças, no Pirambu. Foi neste bairro com nome de peixe onde pescou muitas almas e marcou definitivamente a história da comunidade. É este o padre Haroldo, o defensor dos pobres, dos oprimidos, dos desvalidos, dos discriminados e pregador incansável da Teologia da Libertação. Agradeço-lhe, honrado, o convite que me fez para, durante a Missa gratulatória, acender uma das velas que simbolizará “os jornalistas que morreram pela causa da justiça e da paz”. Que Deus o proteja!



Paulo Tadeu - Jornalista

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